Rafael Augusto Prostes Bordalo Pinheiro nasceu em Lisboa a 21 de março de 1846, foi aguarelista, ilustrador, decorador, caricaturista político, jornalista, ceramista e professor. Frequentou o Conservatório e a Academia de Belas Artes, o Curso Superior de Letras e a Escola de Arte Dramática. Em 1863 entra para a Câmara dos Pares, onde descobriu a sua verdadeira vocação para as intrigas políticas. Em 1879 concebe a figura do Zé Povinho, publicada n'A Lanterna Mágica. Na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha começa, em 1885, a produção de louça artística. Concebeu um núcleo variadíssimo de peças, como jarras, vasos, bilhas, jarrões, pratos, azulejos, painéis, frisos, placas decorativas, floreiras, fontes-lavatório, centros de mesa, bustos, molduras, caixas, alfinetes e perfumadores. Produziu imensos desenhos para almanaques, anúncios e revistas estrangeiras. Foi prestigiado com várias medalhas de ouro, lançou várias publicações, entre elas, "O Calcanhar de Aquiles", "A Berlinda" e "O Binóculo, sendo a "A Paródia", o seu último jornal. Rafael Bordalo Pinheiro faleceu, em Lisboa, a 23 de janeiro de 1905. A fábrica continua em atividade, com o nome de Bordalo Pinheiro criando louças de mesa e fazendo reproduções de peças antigas.
A Casa-Museu Frederico de Freitas tem no seu acervo outro azulejo e peças em louça deste autor, ou da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha.
Azulejos “gafanhotos e espiga”
Faiança, relevo
Rafael Bordalo Pinheiro
Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, Portugal, 1900-1905
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