sábado, 15 de dezembro de 2018

A 15 de dezembro nascia no Funchal, o Doutor Frederico de Freitas.


O Dr. Frederico Augusto de Freitas nasceu a 15 de Dezembro de 1894. Fez parte dos corpos directivos da Sociedade de Concertos da Madeira, desde a sua fundação em 1943. Dos anos 30 à década de 70, integrou as comissões organizadoras e executivas de prestigiadas exposições que se realizaram no Funchal, relacionadas com os mais variados temas de Arte e Cultura. Merece especial realce o seu desempenho na organização da 1ª Exposição de Gravuras da Madeira realizada em 1934, no Casino Vitória e que deu origem ao livro Estampas Antigas da Madeira, editado em 1935, pelo Clube Rotário do Funchal e de uma outra ocorrida em 1949, no Museu Quinta das Cruzes, de que resultou uma outra publicação intitulada Estampas Antigas de Paisagens e Costumes da Madeira, da autoria do Dr. Leite Monteiro, editada em 1951. Desses memoráveis eventos são ainda de destacar a Exposição de Esculturas Religiosas, apresentada no convento de Santa Clara, em Junho de 1954; a Exposição de Porcelanas Companhia das Índias que decorreu entre Setembro e Outubro de 1960, no Museu da Quinta das Cruzes e, organizada pela Academia de Música e de Belas Artes da Madeira na sua sede à Rua da Carreira 65, a de Cadeiras inglesas, patente ao público em Junho de 1971.

Membro da Comissão Directiva do Museu Quinta das Cruzes, em 1973 e fundador do Clube Rotário do Funchal, o Dr. Frederico de Freitas teve reconhecida acção benemérita no Convento de Santa Clara e Escola Salesiana de Artes e Ofícios, sendo-lhe concedida pelo Presidente da República a Comenda da Ordem de Benemerência, a 5 de Julho de 1971.

Amante e apreciador de peças de arte começa a constituir a sua colecção a partir dos anos 30, mas é após a mudança para a ampla moradia da Calçada que mais livremente manifestou a sua vocação de coleccionador que o levou a reunir, ao longo de mais de três décadas, importantes núcleos de Escultura, Pintura, Gravura, Mobiliário e Cerâmica.

A partir da Casa, intensamente vivida por um núcleo familiar alargado de que restam interessantes e diversificadas lembranças, o Dr. Frederico de Freitas deixou uma estreita teia de ligações, com individualidades locais e também com visitantes nacionais ilustres, alguns especialistas como o Eng.º Santos Simões, Bernardo Ferrão, só para citar dois nomes de referência nos domínios da azulejaria, mobiliário e arte indo-portuguesa. São estas memórias que nos mostram um homem interessado, com responsabilidades e papel activo em vários domínios da vida pública regional, mas também um estudioso atento que reúne publicações e documentação sobre as peças que colecciona e que procura, a partir dos contactos com especialistas de diferentes áreas, manter-se informado no que ao estudo e produção artística respeita.

Outra faceta que o caracteriza é o gosto em mostrar, apreciar e partilhar com terceiros cada objecto adquirido, falar e dar a conhecer cada particularidade descoberta. É este envolvimento com as colecções, espírito de generosidade e um profundo afecto pela sua terra que determina, em 1978, a decisão de legar à Região Autónoma da Madeira o seu património mobiliário que constitui recheio da sua residência.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

terça-feira, 20 de novembro de 2018

domingo, 18 de novembro de 2018

Atenção --->

BOM dia. Lembramos que as inscrições para o ATL de Natal abrem amanhã. Se pretende inscrever a sua criança, faça-o pelo telefone, facebook ou e-mail. Regra geral, o número de vagas esgota no dia em que abrimos as inscrições. Obrigada

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Informamos que no dia 19 de novembro ...



 ... abrimos as inscrições para o ATL "VAMOS GUARDAR O NOSSO NATAL". Será de 18 a 21 de dezembro, das 9h30 às 12h30. 

ATELIÊ de atividades lúdicas e no âmbito das expressões que partindo do acervo do museu explora os usos e costumes do Natal.
Crianças dos 7 aos 12 anos (mínimo de 6 e máximo de 16 participantes).

terça-feira, 30 de outubro de 2018

DAR A VER 3 de novembro, sábado pelas 11h:00

DAR A VER

3 de novembro, sábado pelas 11h:00

A Arte em Portugal no século XIX - Conferência
Raquel Henriques da Silva
Casa-Museu Frederico de Freitas

As inscrições (gratuitas) poderão ser feitas através do e-mail: daraver.drc@gmail.com e será limitada ao número de lugares sentados (50).

Para mais informações contatar Drª Luísa Silva através do número: 291.211.830

Raquel Henriques da Silva é Doutorada em História, variante História da Arte (séculos XIX-XX), pela Universidade Nova de Lisboa, onde também é professora no Departamento de História da Arte do qual é coordenadora executiva desde 2015. Leciona os seminários de Mestrado em História da Arte do Século XIX e coordena os cursos de doutoramento.
É autora de diversos estudos de investigação e divulgação nas áreas do urbanismo e arquitetura (século XIX-XX), artes plásticas e museologia. Tem sido comissária de exposições de arte.
Foi diretora do Museu do Chiado (1994-1997), do Instituto Português de Museus (1997-2002) e vogal da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República. Integrou ainda, o Conselho de Administração da Fundação Serralves (2000-2006) e presentemente integra o Conselho de Administração da Fundação Arpad-Szenes-Vieira da Silva.
Desde 2018 é a diretora científica do Museu do Neo-Realismo, em vila Franca de Xira.
Na presente comunicação, a Dr.ª Raquel Henriques da Silva irá se dedicar à pintura portuguesa da segunda metade do século XIX, pintura esta, que manifesta grande proximidade às questões que animam a cena artística internacional. Surgem novos temas - como bem manifesta o Piquenique na Quinta do Palheiro Ferreiro, obra excecional de Tomás da Anunciação, realizada no Funchal – empenhados em celebrar a “vida burguesa” onde as mulheres têm a primazia.
Retratos, cenas de interior ou a novidade da praia permitem questionar que o Naturalismo português se tenha fixado apenas na narrativa da vida rural camponesa. Não questionamos a sua prevalência, mas, neste caso, vamos privilegiar imagens de modernidade, sintonizando a pintura com o desenvolvimento urbano que se intensifica em todo o país, de Lisboa ou Porto até ao Funchal.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Sala de Jogo


Área central da casa e a mais vivida outrora, donde se podiam supervisionar os espaços mais utilitários, como as zonas de refeições, a cozinha e o acesso aos quartos de dormir, no andar superior. Local de convívio, onde era habitual armarem-se as mesas de jogo, apresenta mobília do século XIX, como o conjunto do centro, de nítida influência inglesa, vitoriana. Nas vitrinas do antigo piano vertical e da cómoda de alçado inglesa, exibem-se peças de porcelana chinesa de encomenda, vulgarmente conhecida por Companhia das Índias, dos séculos XVIII e XIX. Dois quadros a óleo, portugueses, merecem ser apreciados, o Caminho no bosque de Alfredo Keil e a Anciã com o seu fuso de Abel Cardoso.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Assinalamos o Dia Mundial do Animal com o ...

Azulejo relevado, “Gato”
Rafael Bordalo Pinheiro 
Portugal, Caldas da Rainha, 1904

 A data foi escolhida em 1931 durante uma convenção de ecologistas em Florença. A escolha teve em conta o facto do dia 4 de outubro ser o dia de São Francisco de Assis, o santo padroeiro dos animais. Os principais objetivos desta celebração são:
sensibilizar a população para a necessidade de proteger os animais e a preservação de todas as espécies; mostrar a importância dos animais na vida das pessoas; celebrar a vida animal em todas as suas vertentes.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Largo da Fonte, Monte. Desenho a grafite com apontamentos a aguarela. Andrew Picken (1815-1845), Madeira, 1840

Andrew Picken - Aguarelista e litógrafo nasceu em Londres, no ano de 1815. Muito jovem colaborou com Louis Haghe, um dos fundadores da Day & Haghe uma das mais reputadas oficinas litográficas da Grã-Bretanha. Muito elogiadas as paisagens litografadas por Picken, foram premiadas em 1835. A sua carreira foi precocemente interrompida por doença, sendo então aconselhado a partir para a Madeira, destino terapêutico que à época se afirmava para a cura de moléstias pulmonares. Chega à ilha em 1837, aí permanecendo até 1840, altura em que regressa a Londres e trabalha na 1ª edição do Álbum Madeira Illustrated. O agravamento do seu estado de saúde obriga ao retorno à ilha, no início do verão de 1841, mas a ausência de melhorias levam-no a regressar a Londres, em 1844. Andrew Picken faleceu, com 30 anos, a 24 de Junho de 1845.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Dar A Ver
HOJE, sexta-feira, às 18h, Casa-Museu Frederico de Freitas

28 de setembro
Serviços Educativos em Instituições Culturais: Conceito, Memória, Ação - Conferência
Ana Duarte

Ana Maria Lopes Duarte Baptista Pereira é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Mestre em Museologia e Património pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Doutoranda em Belas-Artes (Escultura) pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, foi entre 2013 a 2016 Professora Auxiliar Convidada.

Ao longo da sua vida profissional, desempenhou, além de funções docentes, a programação de museus (Museu do Trabalho Michel Giacometti, Museu do Arroz), assim como a coordenação de serviços educativos em museus e a direção de Divisões em Departamentos de Cultura e em empresas particulares (Fundação Abel Lacerda, do Caramulo, e Herdade da Comporta, em Alcácer e Grândola).

É ainda autora de uma vasta bibliografia sobre temas de Educação Patrimonial, em que foi pioneira a nível nacional e internacional, de Museologia e de História de Museus, estando presentemente a desenvolver uma investigação sobre Escultura Moderna e Contemporânea em Portugal, que se materializará no Museu de Arte Contemporânea Charters de Almeida, em Abrantes.
Realizou ainda, por todo o País, inúmeras ações de formação e workshops em Educação Patrimonial e em Organização de Serviços Educativos em Museus e apresentou comunicações sobre essas temáticas em numerosos congressos nacionais e internacionais.

Na presente comunicação, a Drª Ana Duarte falará da importância dos Serviços Educativos nas instituições culturais, com destaque para os Museus, os Monumentos, os Sítios e os Centros de Exposições, tendo estes como ponto de partida, um conjunto de conceitos e de propostas de ação, devidamente estudados e experimentados há várias décadas. Uma visita a uma instituição cultural remete-nos para a memória do lugar e das coleções. Para compreender a história que envolve cada lugar, tem de haver uma interação com o grupo que nos acompanha, para que essa experiência seja significativa e, por sua vez, geradora de memória futura.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Curiosas(os)? Reúna um grupo de amigas(os) e marque uma visita à nossa Casa. Teremos muito gosto em mostrar a que móvel pertence esta gaveta


De 3ª a 6ª feira, 10.00h-12.30h e das 14.00h-17.30h mediante marcação prévia (mínimo de 6 pessoas). Tel. 291 202578 – 291 202570 / facebook (mensagem privada) /
serv.edu.cmff.drc.sretc@gov-madeira.pt

terça-feira, 14 de agosto de 2018



"Tanto como já li e aprendi e guardei. E nada disso me serve para olhar uma simples flor." Vergílio Ferreira