VERMELHO, a palavra tem a sua origem no latim vermiculus, diminutivo de verme, remetendo para o inseto donde se extraía essa cor. É uma cor forte, a primeira a colorir pinturas parietais e a servir de adorno corporal. Associada ao fogo, ao sangue e ao poder é a mais importante da Antiguidade. Depois, simboliza o sangue de Cristo, mas também o fogo da inspiração e da presença divina, é a cor de Espírito Santo usada pelos Papas e Cardeais. O vermelho identifica pelo menos quatro dos sete pecados capitais: soberba, ira, luxúria e gula; está associado ao erotismo, à feminilidade e à beleza. Também é a cor da revolução, de uma ideologia e de uma identidade e por isso está presente na bandeira de muitos países. Identificada com a Justiça, é a cor adoptada para as fitas dos estudantes de Direito, realçando o princípio orientador da sua profissão.
O vermelho está muitas vezes associado à raiva e ao perigo, contudo poderá também estar ligado ao poder, à paixão, ao amor e à vida. É uma cor ativa e emocional, até certo ponto provocadora.
É sem dúvida a cor da alegria, nos olhos de uma criança quando vê bombons vermelhos, ou da festa, na época natalícia.
O certo é que o vermelho distingue, adverte, condena, valoriza, enfatiza, alegra e aviva. É uma cor cheia de solenidade e de distinção, de significado e simbolismo.
Cada qual tem a sua percepção do vermelho, segundo as emoções que se lhe associam. E o vermelho na Casa-Museu Frederico de Freitas? É a cor da Casa e está representada em inúmeras peças das nossas coleções. Na verdade através dos nossos vermelhos, partimos à descoberta, despertamos curiosidades e estimulamos explorações.
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