Frederico Augusto de Freitas, filho de Cândido Galhardo de Freitas e de Adelaide Augusta da Cunha, nasceu a 15 de Dezembro de 1894. Cursou o Liceu do Funchal. Formou-se em Direito, pela Universidade de Coimbra, nos anos de 1912-1917.
Advogado e notário, foi um dos mais brilhantes da sua geração. Em 1918, começou por trabalhar como ajudante no Cartório Notarial do Funchal. Em colaboração com Pedro Goes Pitta e com o Juvenal Henriques de Araújo publicou, entre 1920 e 1922, a “Revista de Direito”. Foi chefe da Secretaria Notarial do Funchal, serviço onde trabalhou até 1965, final da sua vida ativa, num percurso que o distingue como dos mais notáveis e conceituados do país. A par exerce advocacia, desenvolvendo uma carreira igualmente profícua.
Foi homem com responsabilidades e papel ativo em vários domínios da vida pública regional. Empenhou-se em grandes e importantes projetos ou causas, de interesse comum para a comunidade, fossem eles de natureza cultural, benemérita ou outra.
Pessoa de personalidade forte é ainda lembrado pela sua forma de se expressar e particular sentido de humor. Cultivava sólidas ligações de amizade. Tinha um interesse particular pela fotografia, sendo a sua faceta mais conhecida a de apreciador de arte e colecionador. As suas coleções, legadas à Região em 1978, estão na origem da Casa-Museu Frederico de Freitas.
Sem comentários:
Enviar um comentário