sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
quarta-feira, 22 de janeiro de 2020
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Sabia que o “Menino Perdido” era uma antiga tradição que tinha lugar depois do Dia de Reis?
Esta tradição, de origem conventual, era seguida nos Conventos de Santa Clara, das Mercês e no Recolhimento do Bom Jesus, no Funchal. Está ligada ao episódio da infância de Jesus, nomeadamente ao seu desaparecimento e posterior encontro, por seus pais, no templo de Jerusalém, entre os doutores. No primeiro domingo a seguir ao Dia de Reis, a imagem do Menino era escondida, numa das celas das recolhidas no caso do Recolhimento do Bom Jesus, e, nos Conventos das Mercês e de Santa Clara, na casa de uma família distinta da cidade. A depositária do segredo da localização da imagem era a Madre Superiora. A descoberta do Menino tinha lugar 7 dias depois, no chamado “Domingo da Achada”. Quem acertasse no paradeiro do Menino tinha direito a um prémio, doces e iguarias diversas, oferecido pela casa que o acolhia. Originariamente o objetivo era a recolha de esmolas para o mosteiro.
Era uma honra ser escolhido para abrigar tão almejada imagem. A tal ponto que, corria o ano de 1810, coubera essa distinção ao condestável da Fortaleza de São Tiago, o qual, entusiasmado, mandara disparar a salva de tiros máxima em homenagem ao Menino que acolhia. Perante tal alarido levanta-se a cidade em pânico e alvoroço, acabando o fervoroso devoto por responder em conselho militar e, não obstante a absolvição face a tão entusiástica manifestação de fé, não se livrou de pagar os custos da pólvora despendida.
A última festa do Menino perdido, realizou-se no Convento de Santa Clara, em 1890, ano da morte da derradeira Madre Superiora Maria Amália do Patrocínio.
Texto: Ana,Margarida Araújo Camacho
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Estreia dia 8 de janeiro de 2020, na RTP, às 23 horas
O documentário baseia-se na experiência de três inglesas que em meados do século dezanove viveram na Madeira. Duas delas, Emily Shore e Emily Geneviève Smith, permaneceram na ilha por razões de saúde. Isabella de França é a terceira protagonista do documentário, tendo visitado a ilha em viagens de núpcias. O seu relato da viagem, um dos mais importantes registos da época, termina com a expressão “ Beautiful Madeira”, que serve de título ao projecto da RTP Dois.
Em oitocentos, durante o período das invasões francesas, a presença britânica é reforçada na Madeira. Prospera então o negócio do vinho e desponta o turismo terapêutico. Muitos estrangeiros procuram na ilha a cura de ares para a tuberculose, a epidemia mais mortífera do século no Reino Unido.
O documentário baseia-se na experiência de três inglesas que em meados do século dezanove viveram na Madeira. Duas delas, Emily Shore e Emily Geneviève Smith, permaneceram na ilha por razões de saúde. Isabella de França é a terceira protagonista do documentário, tendo visitado a ilha em viagens de núpcias. O seu relato da viagem, um dos mais importantes registos da época, termina com a expressão “ Beautiful Madeira”, que serve de título ao projecto da RTP Dois.
Em oitocentos, durante o período das invasões francesas, a presença britânica é reforçada na Madeira. Prospera então o negócio do vinho e desponta o turismo terapêutico. Muitos estrangeiros procuram na ilha a cura de ares para a tuberculose, a epidemia mais mortífera do século no Reino Unido.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
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