sexta-feira, 27 de dezembro de 2019


No Jardim de Inverno o grande presépio de rochinha é armado, em vários níveis, para receber as cenas religiosas do Nascimento e infância de Jesus e do quotidiano regional. Este ano a Casa-Museu Frederico de Freitas exibe um conjunto especialmente atrativo de figuras de presépio regionais, provenientes de uma coleção particular e que vem valorizar e complementar a nossa rochinha. São 21 figurinhas de barro modelado e policromado, dos meados do século 19, que testemunham o melhor da produção regional. Destacam-se pela qualidade da modelação, pelo detalhe do traje, pelo rigor da representação de antigos costumes e curiosamente associam-se a um pequeno grupo pertencente à coleção da Casa-Museu. Deveriam ser provenientes de um presépio mais alargado, com muito mais figurantes e cenas religiosas.

O Natal na Madeira é especial, multiplicam-se os convívios entre familiares e amigos. Na Casa da Calçada também o Dr. Frederico de Freitas assumia essa tradição com rigor. Os festejos eram muito importantes e os preparativos começavam com as limpezas. Os metais eram polidos, os soalhos e os móveis encerados, e toda a casa emanava cheiros intensos, das ceras, verduras, flores e das iguarias que se preparavam na cozinha. Os presépios eram distribuídos pela casa. É essa a memória que procuramos preservar, proporcionando aos nossos visitantes um vislumbre mais intimista do Natal tradicional. O objetivo é incentivar o público a nos visitar e contribuir para a tradição do itinerário das lapinhas, expostas para usufruto e deleite da população. Ao longo do percurso pela casa o acervo relacionado com o Natal é valorizado. Pelas salas destacam-se na pintura, escultura e cerâmica, diferentes representações de presépios, de diferentes origens e épocas. As caixas presépio ganham especial realce; mostram-se as tradicionais escadinhas com o Menino Jesus entronizado. No Jardim de Inverno o grande presépio de rochinha é armado, em vários níveis, para receber as cenas religiosas do Nascimento e infância de Jesus e do quotidiano regional. Este ano a Casa-Museu Frederico de Freitas exibe um conjunto especialmente atrativo de figuras de presépio regionais, provenientes de uma coleção particular e que vem valorizar e complementar a nossa rochinha. São 21 figurinhas de barro modelado e policromado, dos meados do século 19, que testemunham o melhor da produção regional. Destacam-se pela qualidade da modelação, pelo detalhe do traje, pelo rigor da representação de antigos costumes e curiosamente associam-se a um pequeno grupo pertencente à coleção da Casa-Museu. Deveriam ser provenientes de um presépio mais alargado, com muito mais figurantes e cenas religiosas. O Natal na Casa da Calçada completa-se com a passagem pelas Salas de Jantar e do Chá onde tudo está enfeitado e pronto para usufruir e celebrar a Festa.

Até 18 de janeiro de 2020, das 10h00 às 17h30. Entrada livre.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Pão-por-Deus



Convento de Santa Clara - Pão-por-Deus. Doutor Frederico de Freitas e mulher nos inícios dos anos 50.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Já cheira ao Pão-por Deus !



A Sala dos Exploradores do Centro Infantil/ Escola Maria Eugénia de Canavial visitou-nos durante a manhã de hoje.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

As inscrições para o nosso ATL de Natal abrem dia 18 de novembro. Poderá fazê-la pelo facebook, telefone, e-mail ou presencial.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Bom arraial !!


Nossa Senhora do Monte
Atribuído a Nicolau Ferreira (1731-ca. 1790)
Óleo sobre tela, moldura de talha dourada
Portugal, Madeira, séc. XVIII (3º quartel)

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Bom dia!


"Leiteiro na Calçada de Santa Clara.
Fotografia de 1935 (c.).
Funchal, ilha da Madeira."
(MV) — em Madeira.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

"A Flor"


Pede-se a uma criança: Desenha uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém. Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu. Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais. Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: Uma flor! As pessoas não acham parecidas estas linhas com as de uma flor! Contudo a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas, são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!



de Almada Negreiros

in "O Regresso ou o Homem Sentado - III parte"

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Não fiques triste São Pedro
Por aos festejos pores fim
Os últimos são os primeiros
Toda a vida foi assim!